quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Movimento pela valorização do Ministério do Trabalho e Emprego


O professor do Instituto de Economia da Unicamp, José Dari Krein, em parceria com outros pesquisadores, criou a petição on line "Movimento pela valorização e centralidade do Ministério do Trabalho e Emprego no governo Dilma",cujo objetivo é chamar a atenção da sociedade sobre esta questão.
O manifesto faz um resgate histórico da importância que o Ministério já teve na história brasileira e propõe quatro eixos de atuação para que o órgão público volte a ter o papel que já ocupou no passado. 

sábado, 25 de outubro de 2014

Vejam a que situação chegou a Veja


A edição nº 2.397, ano 47, de 23 de outubro de 2014 da revista Veja é estarrecedora. Este número deve entrar para a história do jornalismo brasileiro e certamente será estudada pelas gerações futuras como sendo o exemplo perfeito do péssimo jornalismo praticado neste início de século. Aliás, penso que nem sequer deverá ser vista como jornalismo, sendo mais apropriado que seja enquadrada como uma espécie deturpada de marketing político.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Algumas surpresas e a caça ao PT


Terminada a apuração do 1º turno das eleições de 2014 das urnas emerge um cenário onde o PT alcança um número menor de votos para presidente do que inicialmente esperado e o PSDB, com Aécio Neves, virtualmente renasce e consegue ocupar o segundo lugar que antes cabia a Marina Silva. Marina Silva, alçada ao estrelato após a morte de Eduardo Campos, termina a disputa em terceiro lugar, com 22 milhões de votos. A candidata não se consolidou como alternativa viável e representou 21,32% do eleitorado (em 2010, também na terceira posição, havia arrebanhado cerca de 20 milhões, 19,33%). Logo, demonstram os números, Marina Silva continua onde sempre esteve, na posição de liderança carismática – no seu caso melhor dizer messiânica – e isolada de partidos em uma trajetória marcadamente pessoal.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Uma decisão judicial infame


Com uma penada, a Justiça de São Paulo colocou em risco dois direitos fundamentais para a vida em um Estado democrático de Direito: o de informar corretamente e o de ser bem informado.

Foi esse o sentido do acórdão votado por unanimidade no Tribunal de Justiça de São Paulo, que atribui culpa "exclusivamente" ao repórter fotográfico Alex Silveira por ele ter levado um tiro de bala de borracha no olho esquerdo enquanto registrava um protesto de servidores na avenida Paulista, em 2000. Disparado pela Tropa de Choque da Polícia Militar, o projétil deixou o fotógrafo cego de uma vista.

domingo, 14 de setembro de 2014

Padaria do sec. XIX funciona no centro


Dentre os lugares interessantes para se conhecer, em São Paulo, está a padaria Santa Tereza, fundada em 1872, ela está até hoje bem atrás da igreja da Sé, na praça João Mendes, 150. Hoje sua instalação está bastante modernizada, mas ainda guarda algumas lembranças do passado, como algumas fotos nas paredes e este painel de azulejos pintados reproduzindo a cidade na década de 50/60. Estes painéis eram bastante comuns antigamente e ainda restam alguns pelo centro.
A padaria é famosa pela coxa creme (feita com a coxa completa do frango, sem desfiar) e pela canja  de galinha.

sábado, 30 de agosto de 2014

Tudo saiu errado para Marina mas parece que deu certo


A morte de Eduardo Campos em um trágico acidente aéreo ocorrido em 13 de agosto de 2014 abriu caminho para a volta de Marina Silva ao centro do debate político. Ocupando o cargo de vice-presidente na chapa do PSB, com o falecimento do titular coube a ela assumir o posto para, em seguida, alterar o quadro eleitoral que caminhava para a cristalização da disputa entre PT e PSDB, repetindo os últimos embates eleitorais.

domingo, 17 de agosto de 2014

A reeleição de Dilma e a militância conservadora


No fim do mês de julho de 2014 o banco Santander enviou para seus clientes com maior renda, junto com o extrato bancário, um texto abertamente crítico ao governo federal do Partido dos Trabalhadores - PT. Travestido de análise econômica a avaliação, para usar um termo de mercado, possuía um claro “viés de oposição”. Exatamente no momento em que a campanha eleitoral tem início. A nota afirma que se a presidente Dilma Roussef estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas caminharemos para o abismo. “O câmbio voltará a se desvalorizar, juros longos retornariam alta e o índice da Bovespa cairia”.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Foi pior, muito pior, do que 1950


A derrota sofrida pela seleção brasileira de 7 a 1 contra a Alemanha pela Copa do Mundo de 2014 em 8 de julho foi uma tragédia muito maior do que aquela ocorrida em 1950 quando perdemos de 2 x 1 do Uruguai em pleno Maracanã. Mas não é propriamente pelo resultado que a situação é mais assustadora hoje. Em 1950 a derrota foi um triste episódio no processo de desenvolvimento do futebol brasileiro que viria a se tornar a maior potência futebolística do mundo. Agora, a situação é diferente, parece ser a comprovação de um duro processo de decadência.

Em 1950 a Europa pós guerra ainda se encontrava em processo de reconstrução e a realização de uma nova Copa do Mundo teria que ser feita fora do velho continente - a anterior havia sido realizada em 1938 na França. A escolha do Brasil não deixou de ser um reconhecimento do seu protagonismo neste esporte. Vice campeão em 50, o Brasil foi vencedor do Pan-Americano dois anos depois (o primeiro título internacional do futebol brasileiro); em 1954 o país foi eliminado nas quartas de final pela vice campeã Hungria de Puskas por 4 x 2 para ser campeão em 1958 e bi campeão em 1962. Houve um vexame em 1966 com a eliminação ainda na primeira fase causada, segundo jornalistas esportivos, por problemas na preparação da seleção para, em 1970, atingir a consagração no México com a conquista do tri campeonato.

Mas os anos 70 ficaram marcados por novas derrotas, pela desorganização dos campeonatos locais e pela ingerência do governo militar nas estruturas do esporte mais popular do país. Os anos de 1980, em pleno processo de abertura política, começam com a Copa da Espanha (1982) e o chamado “futebol-arte” de Zico, Sócrates, Falcão, Júnior e outros que, apesar da derrota sofrida contra a Itália (3 x 2), encantaram o mundo e deram início a fase de exportação maciça de craques para o futebol mundial, principalmente europeu.

O Brasil só seria vencedor novamente em 1994, nos EUA, decidindo o título nos pênaltis e em 2002, cujos jogos foram realizados no Japão e na Coreia. As seleções desta época apresentaram nomes mundialmente famosos como Roberto Carlos, Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e Romário, entre outras estrelas que brilhavam em campeonatos pelo mundo afora.

Apesar de ter sofrido derrotas dramáticas neste intervalo, como contra a França em 1998 (3 x 0), nenhuma delas adquiriu a dimensão do fracasso atual. Estas derrotas eram vistas como batalhas épicas onde o futebol brasileiro havia sido derrotado por oponentes que souberam se aproveitar de circunstâncias propícias, o que não diminuía a dimensão do futebol brasileiro, aliás, engrandeciam mais os vencedores.
Se havia sucesso e reconhecimento mundial, internamente, a situação era diferente. Enquanto o nível do futebol praticado em outros países evoluía, transformando antigos “pernas de pau” em equipes competitivas, o Brasil permanecia estacionado em sua glória.

Os campeonatos realizados por aqui naufragavam em jogos sofríveis enquanto empresários enriqueciam negociando jogadores com o exterior. Os melhores atletas de futebol do planeta eram brasileiros mas absolutamente nenhum deles permaneciam muito tempo em clubes brasileiros, todos partiam em busca do dinheiro que a economia-futebol do país da bola não podia lhes oferecer. 

O resultado foi a mercantilização do esporte, esvaziamento dos estádios, enfraquecimento dos clubes, atraso na parte tática e preparação técnica, a perda de receitas, enfim, o início da decadência do melhor futebol do mundo.

Ironicamente, em uma Copa onde havia, por parte de muitos, o temor de que a desorganização desse o tom (pelo contrário, o campeonato só tem recebido elogios), o maior problema acabou sendo o nosso futebol.
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Se quiser conhecer a opinião de alguns jornalistas esportivos e ex jogadores sobre a derrota contra a Alemanha lei AQUI.

terça-feira, 1 de julho de 2014

A Copa das surpresas


As avaliações sobre a Copa do Mundo 2014 eram bastante divergentes. A presidente Dilma Roussef e seus apoiadores diziam que esta seria a “Copa das Copas”; para os oposicionistas seria o prenúncio do caos e de um vexame internacional; para setores radicias do movimento social a coisa era colocada nos termos do grito de guerra “não vai ter Copa”. Aparentemente só sobrava de positivo o favoritismo da seleção canarinho – o que era reconhecido pelas bolsas de apostas mundo afora.

Aliás, a julgar pelo artigo de César Felício (Brasil na Copa: welcome to the jungle – Valor Econômico pág. A9, 12 de junho de 2014) o clima de pessimismo era geral. No texto o jornalista relata encontro da presidente Dilma com correspondentes estrangeiros, ocorrido em 3 de junho: “Mas dos 21 meios de comunicação que escreveram sobre o país nos últimos dias, mesmo depois do exercício de sedução de Dilma, 19 publicaram análises negativas”.

Para explicar esta visão o ex-presidente Lula advoga a tese de que o oposicionismo da imprensa brasileira contaminou a estrangeira. Em almoço realizado em 24 de julho em São Paulo com empresários e diplomatas do exterior, Lula afirmou que “Quando eu ganhei as eleições, as pessoas levantavam muita dúvida se o Lula ia ter condições de governar o país. É a mesma coisa com relação à Copa. Agora eu tenho recebido notícias de que os mesmos jornais, os mesmos estrangeiros que diziam que a Copa não ia acontecer, agora estão se rendendo.” (Valor Econômico pág. A11, 25 de junho).

Por tudo isto, o Mundial começou sob tensão. Mas, iniciada as partidas, a coisa foi se reconfigurando, as boas notícias aparecendo e surpreendendo.

Uma delas aconteceu no setor de turismo. O Boletim de Desempenho Econômico do Turismo, apresenta pesquisa feita pelo Ministério do Turismo e pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, que relata crescimento de 7,1% no trimestre (janeiro/março) em comparação ao mesmo período do ano passado, um crescimento muito acima das mais otimistas perspectivas para o PIB. Este incremento é avaliado pelos empresários do setor como resultado da Copa, mesmo antes do evento ter se iniciado.

Nas redes sociais a repercussão é impressionante. Segundo o jornal Propaganda e Marketing (30 de junho) o Google registrou até 27 de junho cerca de 1,2 bilhão de buscas com a palavra Copa; o twitter registrou mais de 300 milhões de tweets comentando o mundial em duas semanas de jogos (o dobro do registrado nos Jogos Olímpicos de 2012) e o Facebook anunciou que este é o evento mais popular da história. Também foi noticiado que audiência da partida entre EUA e Portugal foi maior do que a final da NBA (basquete) MLB (basebol).

Dentro do campo o sucesso também é inegável. As partidas estão empolgantes e os resultados surpreenderam com a grande quantidade de gols. Países sem grande tradição no esporte surpreenderam e alguns tradicionais decepcionaram. A Espanha que o diga.

Infelizmente, uma surpresa negativa foi a instabilidade da seleção brasileira em sua própria casa, o que tem trazido apreensão à torcida. Definitivamente esta é a Copa das surpresas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Copa do Mundo e política


O governo divulgou estimativa de que espera 600 mil turistas estrangeiros nesta Copa e a pergunta é; o país está preparado para receber a todos? Se levarmos em conta as estatísticas de que dispomos não teremos grandes problemas. Grandes eventos no Brasil não são novidades, pelo contrário, eles se repetem anualmente com os percalços naturais trazido pela grandeza dos encontros.

sábado, 7 de junho de 2014

Teatro na janela



Espetáculos de teatro em plena rua são comuns em grandes cidades pelo mundo afora, mas, em janelas, talvez seja uma exclusividade de São Paulo. Usando a pista do "Minhocão", como é popularmente conhecido o elevado que corta o centro da cidade e tem o desagradável nome de um ditador (Costa e Silva), o grupo de teatro Esparrama, aos domingos, quando ele permanece fechado e não chove, apresenta suas performances.
Conheça a página do Grupo Esparrama no facebook e passe por lá: https://www.facebook.com/esparrama

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Uma brevíssima história do Trabalho

Cartaz inglês demonstrando as más condições de trabalho no período da Revolução Industrial

 No 1 º de maio, Dia Internacional do Trabalho (ou do trabalhador), um resumo da história do operário desde a antiguidade


A origem das organizações dos trabalhadores pode ser buscada na antiguidade. Existem relatos históricos de que o segundo rei de Roma, Numa Pompilio (que governou entre 715 e 672 a.C) autorizou a criação de colégios de artesãos, que se reuniam num mesmo local e tinham suas divindades próprias. São conhecidas associações de ferreiros, sapateiros, curtidores de couro, profissões exercidas por homens livres em uma sociedade que convivia com a escravidão. Segundo consta, essas associações não exerciam qualquer forma de regulação do trabalho. Com o fim do Império Romano esses grupos desaparecem.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Violência contra jornalistas e a herança da ditadura


Foto - Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O texto abaixo é uma síntese sobre a apresentação que realizei, dia 10 de maio, durante Audiência Pública, na Câmara dos Deputados, em Brasília, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que debateu a violência contra os jornalistas nas manifestações do ano passado.

A liberdade de expressão e a de imprensa são essenciais para o pleno funcionamento da Democracia. Nesse sentido, o trabalho dos profissionais de imprensa deve ser entendido como parte integrante do sistema de direitos que o Estado tem o dever de proteger. Infelizmente, a sociedade tem testemunhado uma série de agressões e ameaças aos jornalistas em seu trabalho cotidiano, o que configura, ao final, em um atentado contra o direito à informação e ao pleno funcionamento das instituições democráticas.


segunda-feira, 31 de março de 2014

DITADURA NUNCA MAIS


31 DE MARÇO DE 1964 – Esta é a data oficializada como sendo o dia do golpe militar que instaurou a ditadura no Brasil. Na verdade, o golpe foi planejado nesta data mas efetuado no dia seguinte, 1 de abril, só que os militares não gostaram da ideia de que o movimento que queriam que fosse conhecido como sendo uma revolução que salvaria o país do comunismo tivesse ocorrido no “Dia da Mentira”, assim, mudaram a data.
Esta história, me garantiu um jornalista, foi ouvida por ele da boca de um general que participou da coisa toda. Ele não publicou a reportagem à época, mas, diz, irá fazê-lo em breve em um livro que está escrevendo.
Na foto um momento do ato “Ditadura nunca mais – 50 anos do golpe militar”, ocorrido na manhã de hoje na delegacia da rua Tutoia onde funcionou o DOI-CODI, o maior centro de tortura de São Paulo. Agora o local será convertido em um centro de memória e direitos humanos.

domingo, 30 de março de 2014

O ancestral do caixa eletrônico


Versão analógica do caixa eletrônico – uma antiga caixa de depósito permanece no centro como uma testemunha de tempos que, a nossos olhos, parece ingênua. O Banco de São Paulo é o antigo Banespa. Fundado em 1909, foi importante para financiar as grandes plantações de café, mas, passou ao controle do governo federal em1995 e comprado pelo Santander no ano 2000.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

São Paulo perde edifício histórico


Este prédio modernista projetado por Rino Levi será demolido. Construído em 1933 na então tranquila rua Augusra o edifício Nicolau Schiesser, como pode ser visto pelas fotos, estava descaracterizado, o que só comprova o descaso brasileiro pela sua memória.
Rino Levi, que  estudou arquitetura na Itália e foi um dos introdutores do modernismo na arquitetura brasileira, nasceu em São Paulo em 31 de dezembro de 1901 e faleceu em 29 de setembro de 1965.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

460 anos em mudança constante


Antigamente o vale do Anhangabau era uma várzea onde corria um ribeirão com o mesmo nome, sendo que a cidade cresceu às suas margens. Hoje o rio está canalizado e sobre ele corre uma avenida. Para lembrar o aniversário de 460 anos de São Paulo, comemorado em 25 de janeiro, reproduzo uma cena um tanto bucólica tendo ao fundo o Mosteiro São Bento, agora cercado por edifícios.
A ilustração faz parte da obra Documentário No 1 - São Paulo Antigo que reproduz 25 aquarelas de José Wasth Rodrigues reconstituindo cenas de São Paulo nos séculos 18 e 19.
Nascido em São Paulo em 19 de março de 1891, Wasth Rodrigues foi pintor e historiador e se notabilizou por reconstituir cenas e aspectos da vida do Brasil antigo. O artista morreu em 21 de abril de 1957 no Rio de Janeiro. 
As pinturas originais são parte do acervo da Pinacoteca Municipal, sendo que dois quadros pertencem a particulares. As impressões foram feitas pelas Edições Marfim LTDA no final da década de 1950.

sábado, 18 de janeiro de 2014

A velha riqueza do café


Segundo vários estudiosos, foi o capital acumulado com a exportação de café que financiou o desenvolvimento paulista. A capital do estado, por sua posição estratégica como ponto de ligação entre as fazendas do interior e o porto de Santos, se tornou o polo econômico mais dinâmico do Brasil, superando o Rio de Janeiro (então capital do país) e canalizando a riqueza das regiões cafeeiras.
Com a derrocada do comércio de café as regiões produtoras entraram em decadência mas São Paulo continuou a rota do crescimento, agora, não mais dependente da agricultura, mas sim da indústria.
As fotos apresentam dois momentos dessa história, o que restou da casa da fazenda abandonada após a crise dos anos trinta e, atualmente, após recuperar um pouco da glória passada.
A velha fazenda está localizada na cidade de Socorro, distante 120 km da Capital, em plena Serra da Mantiqueira, bem no finalzinho da região cafeeira da Mogyana, vizinha ao Vale do Paraíba, que foi outro importante centro da riqueza do café.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Placa de rua clama por direito indígena


 O ano de 2013 ficou marcado pelos protestos de rua realizados em todos os cantos do país. Em São Paulo também temos protestos em placas de rua, como esta, no bairro de Sumaré, que clama pelos direitos dos povos indígenas.
Os Apinajés são naturais do norte brasileiro e não habitaram as terras paulistas, mas, mesmo assim, dão nome a uma das principais ruas do bairro que leva o nome de uma orquídea e abrigou a primeira emissora de TV da América Latina, a TV Tupi (esta sim batizada com nome de uma tribo que vivia no litoral paulista). A sede da emissora ficava bem perto da esquina com a “placa protesto”.