sábado, 25 de outubro de 2014

Vejam a que situação chegou a Veja


A edição nº 2.397, ano 47, de 23 de outubro de 2014 da revista Veja é estarrecedora. Este número deve entrar para a história do jornalismo brasileiro e certamente será estudada pelas gerações futuras como sendo o exemplo perfeito do péssimo jornalismo praticado neste início de século. Aliás, penso que nem sequer deverá ser vista como jornalismo, sendo mais apropriado que seja enquadrada como uma espécie deturpada de marketing político.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Algumas surpresas e a caça ao PT


Terminada a apuração do 1º turno das eleições de 2014 das urnas emerge um cenário onde o PT alcança um número menor de votos para presidente do que inicialmente esperado e o PSDB, com Aécio Neves, virtualmente renasce e consegue ocupar o segundo lugar que antes cabia a Marina Silva. Marina Silva, alçada ao estrelato após a morte de Eduardo Campos, termina a disputa em terceiro lugar, com 22 milhões de votos. A candidata não se consolidou como alternativa viável e representou 21,32% do eleitorado (em 2010, também na terceira posição, havia arrebanhado cerca de 20 milhões, 19,33%). Logo, demonstram os números, Marina Silva continua onde sempre esteve, na posição de liderança carismática – no seu caso melhor dizer messiânica – e isolada de partidos em uma trajetória marcadamente pessoal.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Uma decisão judicial infame


Com uma penada, a Justiça de São Paulo colocou em risco dois direitos fundamentais para a vida em um Estado democrático de Direito: o de informar corretamente e o de ser bem informado.

Foi esse o sentido do acórdão votado por unanimidade no Tribunal de Justiça de São Paulo, que atribui culpa "exclusivamente" ao repórter fotográfico Alex Silveira por ele ter levado um tiro de bala de borracha no olho esquerdo enquanto registrava um protesto de servidores na avenida Paulista, em 2000. Disparado pela Tropa de Choque da Polícia Militar, o projétil deixou o fotógrafo cego de uma vista.