quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O direito de resposta e a censura midiática


Novamente a história ameaça se repetir como farsa. A exemplo do que ocorreu quando do projeto de criação do Conselho Federal dos Jornalistas ou do Projeto de Emenda Constitucional pela volta da obrigatoriedade de formação universitária (diploma) para o exercício profissional, vozes conservadoras se somam aos interesses empresariais e ao oportunismo político para, novamente, impedir o debate público sobre os rumos da comunicação no país e, de carona, atacar o governo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Auditório Vladimir Herzog é trincheira da luta pela democracia

Os jornalistas (da esq. para dir.) Sérgio Gomes; Paulo Markun, Luis Paulo Costa e Anthony de Christo, que estiveram presos junto com Vladimir Herzog no DOI-Codi no dia de seu assassinato, durante ato referente aos 40 anos do assassinato do jornalista no auditório que leva seu nome.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A cobertura sensacional da economia brasileira

O jornal Valor Econômico desta quinta-feira (17 de setembro) exercitou mais uma vez seus critérios heterodoxos de edição jornalística. A primeira página do jornal traz duas chamadas sobre a questão do petróleo. Uma, “Investidor global vende Petrobras”, uma matéria bastante técnica publicada no caderno de Finanças “explica” que os especuladores internacionais, devido à perda do grau de investimento da empresa, na esteira da avaliação do Brasil pela agência Standard & Poor's, estão vendendo suas ações e que “A saída pode trazer ainda mais volatilidade ao preço do papel”.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O valor da edição nos jornais



Naturalmente o leitor médio dos jornais não conhece os detalhes do processo de produção pelo qual passa a informação até sua materialização na edição impressa. Mas algumas coisas são bastante óbvias. A primeira delas é que a informação é hierarquizada antes de ser apresentada nas páginas impressas, ou seja, a reportagem que abre uma página é considerada pelos editores como sendo de maior importância que os pequenos textos publicados no pé da mesma e, consequentemente, a capa da edição apresenta um resumo daquilo que é mais relevante no dia.

domingo, 6 de setembro de 2015

Poesia na calçada

Um poeta urbano (e anônimo) deixou sua arte na calçada da rua Epitácio Pessoa, esquina com a Rego Freitas, no centro novo de São Paulo. A região, hoje decadente, já foi abrigo de poetas e artistas que circulavam por seus bares, teatros, livrarias e boates (que antigamente serviam para se ouvir o melhor do jazz e da bossa nova).

Não deixa de ser uma homenagem para a região que chegou a ser chamada de Boca do Luxo, em contraposição a Boca do Lixo, alguns quarteirões abaixo, em direção ao largo do Arouche.

 Aos poucos o luxo deixou a região, migrando para bairros mais nobres e distantes, mas a Boca do Lixo sobrevive gloriosamente, invadindo parte da antiga concorrente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Militância ganha importância na crise política

A militância trabalha para vitória de Dilma
A reeleição de Dilma Rousseff, e sua vitória apertada no segundo turno no final de 2014, foi para muitos resultado de um grande plano de marketing político comandado por João Santana. No primeiro turno o acerto foi a “desconstrução” da candidata Marina Silva, que roubava votos tanto de Dilma quanto de Aécio e desfilava como tendo reais possibilidades de vencer o segundo turno. Marina virou o alvo preferido do PT e do PSDB.

"Houve uma 'desidratação' eleitoral de Marina Silva, orquestrada, principalmente, pela campanha da presidente Dilma Rousseff. Dilma é a grande vitoriosa desse embate. Foi uma estratégia muito acertada", avaliou o cientista político Paulo Baía, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) à reportagem do site da BBC Brasil.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Considerações sobre o Chupa-folha


O jornalista Pedro Ivo Thomé, responsável pela seção de obituários da Folha de S. Paulo saiu da empresa e, no último texto que publicou (13 de julho), o obituário de Therezinha Ferraz Sales, assistente social que morreu aos 87 anos, compôs um acróstico com referência ao jornal.

Acróstico é uma forma poética onde as letras iniciais dos versos, quando lido na vertical, formam uma palavra ou nome. Neste caso, o jornalista escreveu uma matéria com 10 parágrafos onde as primeiras letras formavam a frase “chupa folha”. 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Luxúria para todos!

Na região conhecida como Baixo Augusta, espaço boêmio alternativo no centro da capital, muros e paredes são cobertos por cartazes com os mais variados temas. Este aí chamou a atenção de algum religioso que passava por lá e, indignado, lá no canto superior, escreveu com sua caneta azul que 'só Jesus Cristo salva".

domingo, 7 de junho de 2015

Crise da mídia tradicional e demissões na imprensa


Muito se tem falado que as empresas jornalísticas tradicionais estão passando por uma séria crise e a consequência é a demissão dos jornalistas. Mas a atual onda de demissões no setor é decorrência de uma série de fatores que devem ser avaliados para uma correta compreensão do fenômeno. A avaliação da conjuntura pela qual passa o mercado jornalístico é condição necessária para a elaboração de possíveis respostas aos problemas que se apresentam.