domingo, 6 de setembro de 2015

Poesia na calçada

Um poeta urbano (e anônimo) deixou sua arte na calçada da rua Epitácio Pessoa, esquina com a Rego Freitas, no centro novo de São Paulo. A região, hoje decadente, já foi abrigo de poetas e artistas que circulavam por seus bares, teatros, livrarias e boates (que antigamente serviam para se ouvir o melhor do jazz e da bossa nova).

Não deixa de ser uma homenagem para a região que chegou a ser chamada de Boca do Luxo, em contraposição a Boca do Lixo, alguns quarteirões abaixo, em direção ao largo do Arouche.

 Aos poucos o luxo deixou a região, migrando para bairros mais nobres e distantes, mas a Boca do Lixo sobrevive gloriosamente, invadindo parte da antiga concorrente.

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